De acordo com a CoinGecko, RAIL está cotado a US$3,92, alta de 75,7% nas últimas 24 horas. Railgun é um protocolo de privacidade desenvolvido sobre blockchains existentes, utilizando provas de conhecimento zero (ZK Proofs) para viabilizar transações DeFi anônimas em Ethereum, Polygon e Arbitrum, sem exigir bridges ou validadores extras, elevando segurança e descentralização.
O salto de preço veio após o anúncio da carteira Kohaku, da Ethereum Foundation, sobre integração com Railgun. Nas últimas 24 horas, RAIL superou temporariamente máximas históricas, acumulando mais de 212% de valorização na semana. O cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin, já utilizou Railgun pessoalmente e ressaltou publicamente que “privacidade é normal”, destacando que o protocolo pode evitar uso indevido de fluxos por agentes maliciosos. O mercado considera amplamente esse avanço como catalisador para Railgun se posicionar entre as infraestruturas de privacidade mais promissoras do ecossistema Ethereum.
Segundo a CoinGecko, ZEC está cotado a US$236,1, alta de cerca de 41% em 24 horas. Zcash (ZEC) é uma criptomoeda orientada à privacidade que oferece ao usuário a opção de anonimato nas transações. Baseada no código do Bitcoin, adota algoritmos de hash e protocolos de segurança próprios. O Zcash utiliza provas de conhecimento zero (zk-SNARKs) para garantir endereços protegidos e privacidade transacional.
O movimento recente foi motivado por postagem do investidor anjo Naval em 1º de outubro, descrevendo Zcash como “seguro para o Bitcoin”, atraindo atenção do mercado. Desde então, ZEC valorizou quase três vezes. No contexto macro de maior foco regulatório e transparência, ZEC é visto como proteção contra riscos de exposição on-chain, com ganhos impulsionados por renovado interesse dos investidores em privacidade e potencial função de porto-seguro.
SNX negocia a US$1,31, alta de cerca de 21% nas últimas 24 horas (CoinGecko). Synthetix é um protocolo descentralizado no Ethereum que permite a criação e negociação de ativos sintéticos (Synths) que representam moedas fiduciárias, commodities, ações ou criptomoedas. SNX serve como colateral desses ativos, oferecendo exposição on-chain e atuando como camada de liquidez no DeFi.
A valorização recente do SNX foi impulsionada por diversos fatores positivos. O fundador Kain Warwick propôs ajustes de governança, incluindo aprimoramentos no mecanismo de decisão e tokenomics, elevando expectativas. O ambiente de recuperação do DeFi aumentou a procura por ativos sintéticos, ampliando negociações e valorização do token. Atualizações técnicas para melhorar a eficiência de emissão e negociação também reforçaram a competitividade da plataforma. Tecnicamente, SNX rompeu resistências relevantes, mantendo impulso de curto prazo, embora investidores devam monitorar volatilidade e fluxos de capital no setor DeFi.
Segundo dados recentes da DappRadar, o ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi) apresentou desempenho divergente no 3º trimestre de 2025. O Total Value Locked (TVL) nos protocolos DeFi chegou a US$237 bilhões, novo recorde, refletindo influxo ativo de capital institucional e de grande porte. No entanto, a atividade de usuários on-chain teve queda expressiva: a média trimestral de carteiras únicas ativas diariamente caiu para 18,7 milhões, baixa de 22,4% frente ao trimestre anterior. O relatório aponta disparidade entre participação institucional e de varejo: enquanto o capital segue fluindo para o DeFi, o uso pelo varejo diminui em frequência, e as interações on-chain não acompanham esse ritmo.
Esses dados evidenciam a predominância do capital no mercado DeFi. Apesar do recorde de TVL, a queda de usuários ativos mostra que o crescimento depende dos fundos institucionais, não da participação ampla do varejo. Isso pode gerar descompasso entre atividade e liquidez, favorecendo estabilidade e concentração de capital no curto prazo, mas também revela fragilidades no crescimento de usuários e retenção de aplicações. Para os projetos, atrair uso varejista contínuo e ampliar engajamento on-chain são fatores-chave para evolução futura, além do fluxo de capital.
O protocolo DeFi Aave anunciou parceria estratégica com a provedora de infraestrutura de staking Blockdaemon. Juntas, pretendem viabilizar participação institucional nos mercados DeFi de forma segura e eficiente, ampliando canais de rendimento descentralizado com compliance. A integração do Earn Stack da Blockdaemon ao Aave Vaults da Aave Labs permite às instituições gestão de liquidez, geração de rendimento e controle de riscos em plataforma única, acelerando a adoção do DeFi institucional.
A iniciativa representa avanço na convergência entre DeFi e infraestrutura institucional tradicional. Para a Aave, é etapa estratégica rumo ao “DeFi institucional”, facilitando entrada de capital regulado e demanda por rendimento estável. Para a Blockdaemon, trata-se de expansão dos serviços de staking para um ecossistema mais amplo de rendimentos DeFi. A parceria deve melhorar experiência de liquidez e compliance institucional no DeFi, sinalizando que o “DeFi regulado” pode se consolidar como ponto de crescimento para integração entre finanças tradicionais e on-chain.
A exchange on-chain Flying Tulip anunciou que Impossible será sua parceira para a primeira venda pública, com detalhes a serem divulgados em breve. A whitelist já está aberta para inscrições antecipadas. Anteriormente, a Flying Tulip captou US$200 milhões em rodada privada e planeja realizar venda pública de US$800 milhões, buscando avaliação de US$1 bilhão, com o objetivo de construir plataforma DeFi completa, incluindo stablecoins nativos, empréstimos, negociação à vista, derivativos e seguros on-chain.
Com whitelist antecipada e parceria com plataforma profissional, a Flying Tulip atrai investidores qualificados e mitiga riscos na oferta pública. A união da captação privada e planos de avaliação elevada evidencia a ambição de construir ecossistema DeFi robusto. Para o mercado, o surgimento dessas plataformas amplas pode gerar nova onda de concentração de capital e atenção de usuários, embora o sucesso de longo prazo dependa da execução funcional, experiência do usuário e gestão eficiente de compliance.
Referências
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