A Venezuela procura escapar do sistema financeiro tradicional. As sanções dos EUA têm-nos encurralados. Recorrem ao USDT, essa criptomoeda indexada ao dólar. Parece que até o Banco Central venezuelano a está usando, sobretudo para movimentar dinheiro do petróleo. Não há confirmação oficial, claro.
O problema é bastante sério. A Tether Limited pode congelar fundos quando quiser. Assim, sem mais. Não é como o Bitcoin. O USDT não é realmente descentralizado. A empresa mantém o controle total.
Já bloquearam cerca de 3.200 milhões de dólares. Muito dinheiro. Em 2023 congelaram mais de 160 endereços digitais. A Circle faz o mesmo com USDC.
Daniel Arraez e outros especialistas têm a certeza: ter as chaves privadas da sua carteira não significa nada. A Tether intervém quando quer. É meio irónico que a Venezuela dependa de uma empresa que obedece aos EUA, o mesmo país que os sanciona.
E depois há a questão do respaldo. Será que realmente têm os dólares que dizem ter? Não há auditorias completas.
Alguns acreditam que o BCV nem sequer tem a capacidade para usar USDT oficialmente. Talvez sejam funcionários por conta própria. Não está totalmente claro.
Enquanto isso, os venezuelanos normais usam USDT como loucos. A inflação chegou a 92% no ano passado. O que esperavam? As pessoas precisam proteger seu dinheiro. No Telegram trocam bolívares por USDT o tempo todo. Algumas petrolíferas já pagam em USDT. Não há outra opção.
O fenômeno afeta todo o país. De Caracas até o último canto. Maracaibo, Valência, Barcelona, Puerto Ayacucho... todos os 23 estados.
Oliveros, economista conhecido, chama isso de transformação profunda. E ele está certo. Mas é uma arma de dois gumes. Como alguém disse no Twitter: "É como deixar as chaves da sua casa com um desconhecido e esperar que ele não troque a fechadura".
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🚨A Tether pode bloquear fundos em USDT da Venezuela, uma preocupação crescente 🚨🇻🇪
A Venezuela procura escapar do sistema financeiro tradicional. As sanções dos EUA têm-nos encurralados. Recorrem ao USDT, essa criptomoeda indexada ao dólar. Parece que até o Banco Central venezuelano a está usando, sobretudo para movimentar dinheiro do petróleo. Não há confirmação oficial, claro.
O problema é bastante sério. A Tether Limited pode congelar fundos quando quiser. Assim, sem mais. Não é como o Bitcoin. O USDT não é realmente descentralizado. A empresa mantém o controle total.
Já bloquearam cerca de 3.200 milhões de dólares. Muito dinheiro. Em 2023 congelaram mais de 160 endereços digitais. A Circle faz o mesmo com USDC.
Daniel Arraez e outros especialistas têm a certeza: ter as chaves privadas da sua carteira não significa nada. A Tether intervém quando quer. É meio irónico que a Venezuela dependa de uma empresa que obedece aos EUA, o mesmo país que os sanciona.
E depois há a questão do respaldo. Será que realmente têm os dólares que dizem ter? Não há auditorias completas.
Alguns acreditam que o BCV nem sequer tem a capacidade para usar USDT oficialmente. Talvez sejam funcionários por conta própria. Não está totalmente claro.
Enquanto isso, os venezuelanos normais usam USDT como loucos. A inflação chegou a 92% no ano passado. O que esperavam? As pessoas precisam proteger seu dinheiro. No Telegram trocam bolívares por USDT o tempo todo. Algumas petrolíferas já pagam em USDT. Não há outra opção.
O fenômeno afeta todo o país. De Caracas até o último canto. Maracaibo, Valência, Barcelona, Puerto Ayacucho... todos os 23 estados.
Oliveros, economista conhecido, chama isso de transformação profunda. E ele está certo. Mas é uma arma de dois gumes. Como alguém disse no Twitter: "É como deixar as chaves da sua casa com um desconhecido e esperar que ele não troque a fechadura".