Há alguns dias enfrentei uma das situações mais estressantes após perder meu pai: tentar retirar o dinheiro dele do banco. Que pesadelo! E agora que a nova normativa entrará em vigor a 1 de junho, teria poupado muitas dores de cabeça.
A realidade é dura: quando falece um ente querido, há dois obstáculos enormes para acessar o seu dinheiro: não poder consultar as contas e não poder retirar os fundos. E ninguém te explica isso quando estás lidando com o luto!
Para começar, como diabos você descobre quais cartões bancários ele tinha? Se você não encontrar documentação em casa, está perdido. Alguns bancos oferecem serviços de consulta de contas de falecidos, mas apenas em certas regiões e com mil requisitos.
Uma vez que encontras os cartões, verificar o saldo é outro calvário. Se tens a senha, podes usar o caixa eletrónico. Se não, prepara-te para um desfile interminável de papéis: certidão de óbito, documentos de identidade, provas de parentesco... como se tivesse que demonstrar que "a minha mãe é a minha mãe"! Absurdo.
O mais indignante é que antes os bancos só te mostravam movimentos posteriores à morte. Para que serve isso? Preciso saber se alguém esvaziava as contas enquanto o meu pai adoecia! Finalmente, a nova normativa permitirá ver os últimos 6 meses de movimentos, embora sendo sincero, como advogado te digo que deveriam ser 12 meses para resolver disputas reais.
Para retirar dinheiro, tudo depende do montante. Se forem menos de 50.000 yuanes por banco (atenção, POR BANCO, não em total), o trâmite é "simplificado": só precisas de certidão de óbito, a tua identificação, uma carta assinada prometendo que não estás a roubar e prova de parentesco.
Se ultrapassar esse valor, prepare-se para o inferno burocrático: reunir TODOS os herdeiros ( e se viverem em outro país? ), obter certificação notarial de herança ou, pior ainda, ir a julgamento se houver desacordos.
Um colega contou-me que já leva 11 ANOS sem conseguir aceder ao dinheiro do seu familiar porque precisa de 117 documentos de pessoas que nem conhece. O dinheiro está lá, mas como se não existisse!
Os bancos escudam-se na "segurança", mas isto é uma tortura para as famílias em momentos vulneráveis. Entretanto, o dinheiro lá, congelado, gerando juros para eles.
Pelo menos as novas regulamentações melhoram um pouco a situação. Conselho pessoal: documente as suas contas e senhas em vida, e deixe instruções claras. Não faça a sua família passar pelo que eu estou passando.
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Dinheiro no banco quando alguém morre? O meu pesadelo burocrático ao tentar recuperá-lo.
Há alguns dias enfrentei uma das situações mais estressantes após perder meu pai: tentar retirar o dinheiro dele do banco. Que pesadelo! E agora que a nova normativa entrará em vigor a 1 de junho, teria poupado muitas dores de cabeça.
A realidade é dura: quando falece um ente querido, há dois obstáculos enormes para acessar o seu dinheiro: não poder consultar as contas e não poder retirar os fundos. E ninguém te explica isso quando estás lidando com o luto!
Para começar, como diabos você descobre quais cartões bancários ele tinha? Se você não encontrar documentação em casa, está perdido. Alguns bancos oferecem serviços de consulta de contas de falecidos, mas apenas em certas regiões e com mil requisitos.
Uma vez que encontras os cartões, verificar o saldo é outro calvário. Se tens a senha, podes usar o caixa eletrónico. Se não, prepara-te para um desfile interminável de papéis: certidão de óbito, documentos de identidade, provas de parentesco... como se tivesse que demonstrar que "a minha mãe é a minha mãe"! Absurdo.
O mais indignante é que antes os bancos só te mostravam movimentos posteriores à morte. Para que serve isso? Preciso saber se alguém esvaziava as contas enquanto o meu pai adoecia! Finalmente, a nova normativa permitirá ver os últimos 6 meses de movimentos, embora sendo sincero, como advogado te digo que deveriam ser 12 meses para resolver disputas reais.
Para retirar dinheiro, tudo depende do montante. Se forem menos de 50.000 yuanes por banco (atenção, POR BANCO, não em total), o trâmite é "simplificado": só precisas de certidão de óbito, a tua identificação, uma carta assinada prometendo que não estás a roubar e prova de parentesco.
Se ultrapassar esse valor, prepare-se para o inferno burocrático: reunir TODOS os herdeiros ( e se viverem em outro país? ), obter certificação notarial de herança ou, pior ainda, ir a julgamento se houver desacordos.
Um colega contou-me que já leva 11 ANOS sem conseguir aceder ao dinheiro do seu familiar porque precisa de 117 documentos de pessoas que nem conhece. O dinheiro está lá, mas como se não existisse!
Os bancos escudam-se na "segurança", mas isto é uma tortura para as famílias em momentos vulneráveis. Entretanto, o dinheiro lá, congelado, gerando juros para eles.
Pelo menos as novas regulamentações melhoram um pouco a situação. Conselho pessoal: documente as suas contas e senhas em vida, e deixe instruções claras. Não faça a sua família passar pelo que eu estou passando.